Agualva acolhe formação de educação não formal
Nos dias 25 e 26 de junho de 2022, decorreu a Formação Certificada em Educação Não Formal, uma iniciativa promovida pela Youth Coop – Cooperativa para o Desenvolvimento e Cidadania, no âmbito das celebrações do Ano Europeu da Juventude, que contou com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), da Câmara Municipal de Sintra e do Grupo Take Off – Consultoria e Formação.
A formação destinou-se a profissionais e voluntários/as que trabalhem diretamente com e para jovens. O grupo de participantes foi bastante diverso, contando com profissionais e voluntários/as de dez instituições diversas, entre educadores/as, professores, técnicos/as de juventude, consultores/as, animadores/as, técnicos/as de desenvolvimento comunitário, entre outros.
Atingimos o objetivo principal e comum de introduzir e debater a aplicação da metodologia de Educação Não Formal. Foi realizado através da dinamização de espaços para a aprendizagem e partilha de experiências, conhecimentos e ideias direcionadas para a conceção e desenvolvimento de atividades e práticas direcionadas a jovens com finalidades pedagógicas.
Foi possível criar um espaço de aprendizagem e partilha entre os participantes das suas experiências, conhecimentos e perspetivas sobre a dinamização, sensibilização e o envolvimento voluntário de jovens em atividades práticas e educativas. As partilhas forma enriquecidas pela heterogeneidade do grupo, quer seja em idades, bem como em termos de áreas de atuação e experiências profissionais.
Refletiu-se sobre os tipos de atividades e o seu processo de escolha para responder às necessidades do grupo de participantes e aos objetivos definidos para o processo de educação não formal. Destacámos a importância da integração de espaços de reflexão para participantes com o objetivo de consolidar as suas aprendizagens, aplicando-as em outras esferas da vida.
Foram desenvolvidas catorze horas de formação divididas por dois dias. Implementámos dinâmicas de grupo e participativas, com foco na aprendizagem experiencial, utilizando a própria metodologia não formal como plataforma de aprendizagem e potencialização da experiência da formação.
A partilha entre pares foi uma das grandes ferramentas, permitindo que o grupo refletisse sobre casos práticos do dia-a-dia, dificuldades e potencialidades da metodologia em contextos de trabalho técnico de juventude, escolar e desenvolvimento comunitário.